Brinquedoteca Univesp – Sala dos Professores

Para Freinet, o professor deve estimular a descoberta e a realização pessoal do indivíduo. Ele também valoriza a cooperação entre estudantes e atividades coletivas como conversas e comunicação de trabalhos realizados.

Montessori vê a criança como um explorador e um observador. Para ela, o ambiente tem grande importância no desenvolvimento: quando bem preparado, é motivador da autonomia, da exploração sensorial e da descoberta.

Dewey defende a educação do indivíduo como um todo, considerando aspectos físicos, emocionais e intelectuais. Nesse contexto, as atividades criativas ganham mais espaço, bem como o estímulo ao pensamento crítico e à democracia.

Teixeira foi aluno de Dewey, cuja filosofia inspirou muitas de suas ideias. Pioneiro da escola pública no Brasil, lutou pela democratização do ensino no país e por uma escola mais pragmática, baseada na experiência do aluno, que preparasse para pensar e para agir - e não apenas para memorizar e reproduzir.

Lourenço Filho foi pioneiro da relação entre psicologia e educação no Brasil. Para ele, a escola deve preparar para a vida real e as necessidades sociais - em outras palavras, preparar para a vida e não para os exames.

Redator do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova (1932), Azevedo defende que todos têm direito à educação integral. Propõe um ensino centrado na criança e um aprendizado de mão dupla, no qual pais e educadores também aprendam com os pequenos, em vez de subjugá-los.

Piaget defende que a criança se desenvolve com base em estágios pré-estabelecidos pelo desenvolvimento biológico, beneficiando-se das interações sociais de acordo com as possibilidades de cada fase.

Para Vygotsky, a aprendizagem tem caráter social e cultural. Ele valoriza a mediação e a interação planejadas e intencionais entre os mais aptos e os aprendentes.