O modo de produzir é fundamental numa organização. Uma administração inteligente da produção e das operações aumenta a lucratividade e o crescimento.

Por isso, a administração da produção e das operações é muito importante para que a organização se mantenha competitiva num mercado global, em constantes mudanças.

Administração da Produção e Operações

Administração da Produção e Operações é o nome que se dá à administração do sistema de produção de um a organização, que transforma diversos insumos — como materiais, máquinas, prédios, tecnologia, recursos financeiros etc. — em produtos e serviços.

Um pouco de história

O homem sempre se organizou para produzir, ou seja, para aplicar insumos e esforço organizado com o objetivo de atingir determinado resultado.

Na Pré-História, quando os homens viviam em cavernas, era preciso o esforço de muitas pessoas para caçar grandes animais, que em seguida eram desossados e cozidos pelo grupo.

A agricultura, que surgiu supostamente há cerca de 10 mil anos, constituiu o trabalho organizado de homens que aplicavam insumos (sementes, adubo, água, trabalho da terra) para produzir determinados resultados (alimentos, medicamentos, fibras para vestimentas etc.).

A imagem mostra três pirâmides do egito antigo.

As pirâmides do Egito, que datam de cerca de 2500 a.C., são construções monumentais, que chegam a ter 140 metros de altura, e exigiram muitos insumos (como pedras etc.) e o trabalho de centenas de pessoas para serem erguidas.

No entanto, até por volta do ano 1700 d.C., a produção teve sempre um perfil artesanal. Não era possível então, por exemplo, produzir milhares de unidades de um produto, como acontece hoje. Não havia máquinas, produção em massa, fábricas. O período artesanal foi sucedido pela fase da manufatura, em que a produção, antes dispersa, começou a ser organizada e concentrada em oficinas.

O que se conhece hoje como indústria começou a se desenvolver a partir da Revolução Industrial. Tendo a Inglaterra como pioneira na segunda metade do século XVIII (1760), a Revolução Industrial se expandiu aos poucos para a Europa Ocidental e para outras regiões da Europa. A partir da segunda metade do século XIX (1850), o processo de industrialização atingiu escala mundial. Envolveu dois elementos fundamentais:

  • A substituição da força humana pela força mecanizada: o motor a vapor, inventado por James Watt em 1768, e outras máquinas (como o tear mecânico) deram um grande impulso ao surgimento das primeiras fábricas.
  • A divisão do trabalho: a produção dentro da indústria foi dividida em tarefas menores, e os operários passaram a especializar-se em determinadas tarefas.
Foto do senado federal de Brasília.
No Brasil

A construção de Brasília, na década de 1950, teve homens e máquinas trabalhando 24 horas por dia na execução de um projeto ousado para a época. Imagine a variedade de insumos utilizados nessa construção, que durou 1.300 dias: toneladas e mais toneladas de cimento, vigas de ferro, tijolos, entre outros. Isso sem contar a estrutura de transportes necessária para movimentar tanto os insumos como os trabalhadores, na cidade que ainda nem existia.

Imagem: iStock
Artesanato Manufatura Maquinofatura (Industria)
Energia humana, com o emprego de ferramentas rudimentares. Energia humana, com o emprego de máquinas muito simples. A qualidade do produto não obedecia a um padrão uniforme. Energia de máquinas.
  • O ambiente de trabalho é a oficina, que, em geral, funciona na própria casa do artesão.
  • É uma atividade individual, familiar ou de pequenos grupos de pessoas, em que o proprietário dos meios de produção é também trabalhador.
  • Produção em grandes oficinas (não mais domiciliar).
  • Início da divisão do trabalho: cada trabalhador realizava uma tarefa ou parte da produção.
  • Trabalho destinado a um mercado maior, com o objetivo de dar lucro.
  • As instalações, a matéria- prima, a comercialização dos produtos e seu transporte ficavam a cargo do capitalista dono da produção manufatureira.
  • Produção nas fábricas.
  • Grande divisão e especialização do trabalho.
  • Maior desenvoltura e rapidez, com resultado seguindo um padrão.
  • Pouca exigência de qualificação dos operários.

A administração científica

As modificações no sistema de produção, na Revolução Industrial, foram os embriões de uma segunda grande revolução na área da Administração: o desenvolvimento da Administração Científica, no fim do século XIX.

Momento de reflexão

Você já pensou se, nos dias de hoje, numa fábrica (por exemplo, na montagem de automóveis), cada operário tivesse sua forma de trabalhar, inclusive usando suas próprias ferramentas?

Se, além disso, não houvesse tempo demarcado ou método predeterminado para executar cada atividade e cada operário trabalhasse no próprio ritmo?

Até o século XIX, a produção industrial era assim, guardava muitos resquícios do trabalho artesanal. Não havia um padrão de qualidade estabelecido: cada peça produzida podia variar. Variavam também o tempo de produção e o custo de cada item desenvolvido.

A seguir, você verá as principais modificações introduzidas pela Administração Científica.

Taylor - o pai da Administração Científica

Frederick Winston Taylor (1856-1915) é considerado o pai da Administração Científica, especialmente no que diz respeito à organização da produção. Dedicou seus estudos e pesquisas à modernização e à sistematização dos processos de trabalho na indústria. Seu livro mais conhecido, "Princípios de Administração Científica", é leitura importante para os estudantes de Administração.

O que mudou com Taylor

Veja a seguir as principais modificações que o americano Taylor introduziu no sistema de produção.

  1. Especificação de tarefas e alocação de profissionais de acordo com as habilidades de cada um
    Por meio da observação, Taylor definiu a melhor forma de fazer cada tarefa, assim como as habilidades necessárias para cada cargo, de modo a escolher os profissionais mais adequados para cada função. Por exemplo: a seleção de pessoas mais fortes e vigorosas para tarefas que exigem força física, ou pessoas mais detalhistas para tarefas que exigem precisão.
  2. Padronização das ferramentas e processos de trabalho
    Os métodos, o fluxo e os processos de trabalho foram padronizados, assim como as ferramentas e os materiais utilizados. Isso garantiu regularidade na qualidade e especificação dos produtos. Se hoje é possível encontrar centenas de móveis, lâmpadas, canetas e outros tantos objetos exatamente idênticos, devemos isso a Taylor e seus seguidores.
  3. Estudo de tempos e movimentos
    O estudo de tempos e movimentos é uma técnica usada até hoje em alguns processos de fabricação. Consiste em, além de definir o processo de trabalho mais eficiente para cada atividade, contar quanto tempo demora um operário-padrão para desempenhá-lo. O objetivo é saber qual é o tempo ideal – o menor possível – paracada tarefa, e procurar sempre melhorá-lo, definindo padrões ótimos de produção.
  4. Estabelecimento da supervisão
    Taylor fortaleceu o papel de administradores e supervisores, nas funções administrativas (planejamento, organização, liderança, coordenação e controle) da produção.
  5. Sistemas de incentivos por remuneração
    Os incentivos por meio de pagamentos tiveram como objetivo aumentar a eficiência e o desempenho dos trabalhadore
Você no comando

O modelo taylorista trouxe, como você já viu, melhorias para o processo industrial. No entanto, você teria críticas a fazer sobre esse modelo?
Pesquise as principais limitações apontadas pelos críticos de Taylor.

Críticas ao modelo de Taylor

No filme "Tempos modernos", Chaplin faz uma crítica irônica ao processo de trabalho Taylorista, que equipara os homens a máquinas.

“Não sois máquina, homens é que sois.”

Charles Chaplin

Muitos hoje criticam o modelo de produção estabelecido por Taylor, apontando algumas de suas limitações:

  • Equipara os homens a máquinas, reduzindo as possibilidades de criatividade ou inovação.
  • Retira sentido do trabalho, limitando as atividades diárias a tarefas simples e repetitivas, desvinculadas do resultado final.
  • Desumaniza os processos de trabalho, minimizando a possibilidade de motivação e realização com o que se faz.

Um exemplo dessa alienação: na linha de produção, um funcionário tem a única função de colocar uma determinada peça em um brinquedo (como as rodas de um carrinho). Ele faz somente isso, o dia inteiro, e não reconhece o valor do seu trabalho no resultado final desse produto.

Henry Ford e o modelo T

Henry Ford (1863-1947) também é um dos precursores da Administração Científica. Tendo começado sua carreira como mecânico, foi o fundador da montadora de automóveis Ford, empresa americana que dirigiu e transformou num grande marco da Administração.

No início do século XX, o grande desafio das empresas era produzir em quantidade suficiente e com um preço acessível, para que um maior número de pessoas pudesse consumir bens, e não apenas os muito ricos. Ford revolucionou o mercado, fazendo um automóvel suficientemente barato para ser comprado pela classe média. Dessa forma, aumentou bastante o número de pessoas que poderiam consumir esse produto, ampliando ainda mais os lucros da indústria.

O que mudou com Ford

Ford aplicou os princípios de Taylor e popularizou o que se conhece hoje como produção em massa.

“Você pode escolher a cor do seu Ford T, desde que seja preta.”

Essa frase célebre de Ford expressa bem a forma de trabalhar de sua montadora na época: uma linha de montagem que produzia uma grande quantidade de automóveis iguais, a baixo custo. O produto era padronizado: o mesmo material, operários fazendo uma única tarefa repetitiva o dia todo, usando as mesmas peças, os mesmos processos e com o menor custo possível. Resultado: milhares de carros iguais, produzidos com eficiência, rapidez e baixo custo. O Ford T foi o primeiro carro vendido para um grupo maior do que uma reduzida quantidade de pessoas de alto poder aquisitivo.

Quais foram os benefícios da produção industrial?

  • Padronizou a qualidade dos produtos.
  • Permitiu produzir em série (milhares, até milhões de unidades de produtos).
  • Reduziu os custos de produção, tornando os produtos acessíveis a muitas pessoas.

Quais eram os princípios do sistema de produção de Ford?

  1. Princípio da intensificação: Diminuir o tempo de produção de cada unidade com a aplicação imediata de equipamentos e matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. Para visualizar melhor, vamos utilizar como exemplo a produção de automóveis. Neste caso, o fabricante precisa produzir mais rapidamente para vender maiores quantidades.
  2. Princípio da economicidade: Reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Seguindo este princípio, o fabricante de carros não deve deixar os veículos estacionados no pátio por mais tempo que o necessário.
  3. Princípio da produtividade: Aumentar a capacidade de produção do trabalhador por meio da especialização e da linha de montagem, permitindo-lhe ganhar mais e ao mesmo tempo gerar mais lucros para a empresa. Assim, o fabricante precisa produzir mais carros em menos tempo, para que a venda aconteça em maiores quantidades.

Como resultado das ideias e das práticas dos representantes da Administração Científica, hoje o mercado pode disponibilizar milhares e milhares de móveis, eletrodomésticos, roupas, alimentos e outros produtos em enorme quantidade. Mas atenção! Esses personagens devem ser compreendidos à luz do seu contexto. As próprias transformações históricas de cada momento possibilitaram uma série de ações. Em História, é preciso olhar sempre o contexto mais amplo, pois quase nunca a mudança das práticas se deve à ação de um único pensador. Pense nisso!

Para alguns estudiosos da Revolução Industrial, este é o período em que o trabalho é formalmente submetido ao capital. Antes, o trabalhador podia conhecer todos os caminhos da fabricação do produto. Agora, o conhecimento técnico é transferido do trabalhador para o sistema de máquinas. Segundo Karl Marx (1818-1883), pensador alemão, isso torna o trabalhador subordinado ao capitalista e, ao mesmo tempo, à máquina. O conhecimento se torna segmentado e o operário não conhece mais o processo por completo. Parte dessa problemática é analisada por Marx no famoso livro “O capital”.

Karl Marx
Imagem: Wikimedia Commons

A escola das relações humanas

A escola das relações humanas iniciou-se nas instalações da empresa americana Western Electric Company. Desenvolveu-se a partir das pesquisas de Elton Mayo, F. J. Roethlisberger, T. N. Whitehead e W. J. Dickinson, de 1927 a 1932.

Essas pesquisas procuravam relacionar fatores do ambiente de trabalho com o comportamento humano, como, por exemplo: será que num ambiente mais iluminado os trabalhadores produzem mais?

Na verdade, e quase por acidente, fizeram descobertas importantes sobre as relações humanas no trabalho. Percebeu-se que o homem funcionava e pensava de maneira diferente de uma simples máquina que faz tarefas repetitivas (era assim que os operários eram vistos e tratados desde o taylorismo e o fordismo). A eficiência podia variar muito em função da motivação e satisfação com o trabalho.

Os estudos de Hawthorne (nome do bairro em que ficava a Western Pacific Corporation) evidenciaram a necessidade de olhar com mais atenção para outros aspectos, como a satisfação, a motivação e a dimensão humana no ambiente de trabalho. Por exemplo, o conceito de gerente: em vez de ser aquele que controla os trabalhadores, sua responsabilidade é ajudar os funcionários a aprender como administrar a si mesmos. No entanto, seus resultados são muito limitados se comparados com os atuais estudos e pesquisas sobre gestão de pessoas.

Você conhece o efeito Hawthorne?

Elton Mayo (1880-1949), auxiliado pelos teóricos F. J. Roethlisberger, T. N. Whitehead e W. J. Dickinson, conduziu uma série de experiências com trabalhadores na fábrica da Western Electric Company. Os resultados são conhecidos como o efeito Hawthorne, que culminou numa mudança positiva de comportamento do grupo em relação aos objetivos do empresa, ao se sentir valorizado pela gerência ou pela administração da mesma.

A teoria clássica da administração

Não é possível estudar a teoria de Taylor sem estudar a de Fayol, pois ambos são considerados os pais da moderna Administração.

Henri Fayol e os 14 princípios da Administração

Frederick Taylor desenvolveu suas teorias sobre Administração com foco especialmente na produção. Enquanto isso, na Europa, outro ícone da moderna Administração, o engenheiro de minas francês Henri Fayol (1841-1925) estudava questões da Administração, porém com foco maior na própria empresa.

Os catorze princípios de administração propostos por Fayol

Entre as principais contribuições de Fayol estão seus catorze princípios de Administração. Você vai conhecê-los a seguir!

  1. Divisão do trabalho: tem por finalidade produzir mais e melhor, com o mesmo esforço.
  2. Autoridade e responsabilidade: a autoridade consiste no direito de mandar e no poder de se fazer obedecer, mas só se concebe se acompanhada da responsabilidade daquele que exerce o cargo de chefia, ou seja, a possibilidade de este ser premiado ou punido pelos resultados obtidos.
  3. Disciplina: consiste essencialmente na obediência, assiduidade, atividade, na presença e nos sinais exteriores de respeito demonstrados de acordo com as convenções estabelecidas pela empresa.
  4. Unidade de comando: para execução de qualquer atividade, uma pessoa ou equipe deve receber ordens apenas de um chefe.
  5. Unidade de direção: um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo.
  6. Subordinação do interesse particular ao interesse geral: o interesse de cada profissional não pode prevalecer sobre o interesse da empresa, da mesma forma que, num governo, o interesse público deve estar acima dos interesses particulares, para o bem de todos.
  7. Remuneração do pessoal: a remuneração deve ser equitativa e satisfazer tanto ao pessoal quanto à empresa.
  8. Centralização: o seu grau é variável, dependendo de cada situação e empresa. É papel do chefe encontrar o equilíbrio entre centralização e descentralização, garantindo a execução das atividades, mas aproveitando a experiência dos profissionais.
  9. Hierarquia: é imposta pela unidade de comando e pela necessidade de uma transmissão segura das diretrizes de trabalho.
  10. Ordem: cada pessoa deve ter sua função, e cada função deve ser ocupada por uma pessoa. É importante que não haja confusão de papéis.
  11. Equidade: para que o pessoal trabalhe motivado, é importante que seja tratado com equidade. Trata-se da combinação de benevolência e justiça, sem excluir a energia ou o rigor.
  12. Estabilidade do pessoal: uma pessoa precisa de tempo para iniciar-se em uma nova função e chegar a desempenhá-la bem. Se for afastada antes de estar completamente treinada, não terá tido tempo de prestar um bom serviço. Ao mesmo tempo, se houver muita troca de profissionais em uma função, esta nunca será bem desempenhada.
  13. Iniciativa: a possibilidade de conceber e executar planos de trabalho é um dos fatores mais importantes e estimulantes da atividade humana, e isso deve ser encorajado em todos os níveis.
  14. União do pessoal: como diz o ditado, “a união faz a força”. A harmonia e união do pessoal são forças importantes para a empresa.
Descubra, na organização em que você trabalha, ou mesmo em sua casa, como esses princípios aparecem. Quais são os que aparecem mais? Você considera que eles são importantes? Por quê?

Segundo Fayol, a Administração tem as seguintes funções (elas são estudadas até hoje nos cursos da área):

  • Planejar
  • Organizar
  • Liderar
  • Coordenar
  • Controlar

Note que Fayol falava em cinco funções. Posteriormente, duas delas – liderar e coordenar – foram unidas num único conceito: “dirigir”.

Pesquisa operacional

A Administração foi evoluindo cada vez mais, à medida que aumentavam as demandas e a capacidade de produção. Os sistemas de produção foram se sofisticando, e suas operações tornaram-se cada vez mais complexas.

Como solucionar problemas como os apresentados a seguir?

  • Como produzir 100 mil toneladas de papel por mês, em quatro fábricas diferentes, e entregar em 500 cidades?
  • Imagine um projeto de R$ 150 milhões, que envolve três empresas contratadas e 75 subcontratadas, durante três anos. Como coordenar todos os recursos e atividades a realizar de modo a fazer o projeto no menor tempo possível e, ainda, reduzindo os custos ao máximo?

Esses desafios são resolvidos através do que hoje é conhecido como pesquisa operacional, uma área de estudo da Administração e da Engenharia.

Jules Henri Fayol escreveu o livro “Administração industrial e geral”, leitura obrigatória para estudantes de Administração.

O que a pesquisa operacional faz?

  • Ocupa-se das soluções de problemas para a tomada de decisões.
  • Desenha um sistema a partir do problema tratado.
  • Usa intensivamente Matemática, Estatística e Programação de Computador na solução de problemas.

O resgate da produção artesanal

A imagem mostra uma artesã em frente a sua mesa de produção.

A Revolução Industrial deixou em segundo plano o trabalho artesanal, tornando-o algo menor. No entanto, esse processo começa a se reverter. Hoje, o trabalho feito por mãos humanas ganha um valor especial num mundo repleto de produtos iguais, impessoais e frios, feitos por máquinas. Cada vez ganham mais valor os produtos que tenham o toque pessoal do artesão, que sejam diferentes de todos os outros já produzidos, trazendo a marca de quem os fez.

Graças a esse movimento de valorização do trabalho artesanal, os produtos brasileiros ganham mercado, como as rendas do Norte e Nordeste do Brasil, ou o artesanato feito com capim dourado. Peças como essas são exportadas e tratadas, muitas vezes, como artigos de luxo, exatamente por terem sido feitas uma a uma, com a participação e a marca de quem as produziu.