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O que conhecemos hoje é resultado de séculos de história humana, de perguntas feitas e refeitas, de respostas encontradas, questionadas, reelaboradas. O método científico tem em suas bases o diálogo entre os pesquisadores, que, em um trabalho acadêmico, se dá na fundamentação ou no questionamento de conceitos elaborados por outros. E, assim, o conhecimento se constrói.
Ao apresentar em um trabalho acadêmico o resultado de sua pesquisa, você necessariamente precisa indicar as ideias de outros autores que lhe serviram de inspiração e estímulo, seja mostrando que você concorda com essas ideias ou que você as questiona.
Neste recurso, propomos um caminho que vai ajudar você a apresentar, de forma interessante, as ideias de outros em seu trabalho acadêmico.
Nem sempre você vai poder reproduzir, palavra por palavra, as ideias de um autor como ele as escreveu em um livro. Vamos aqui lhe apresentar um passo a passo de como reescrever o que você leu.
Agora: é importante não esquecer nunca de informar quem é o autor da ideia que você está apresentando. Citar a ideia de alguém, de forma direta ou indireta, e não dizer de quem é a autoria, é plágio.
Para reescrever um texto você precisa:
Na coluna da esquerda você irá acompanhar um exemplo e as alterações realizadas passo a passo. Na coluna da direita há um espaço para você reproduzir o exercício a partir de um texto que você mesmo escolher.
Mais de uma pessoa foi ouvida dizendo: “Fulano de tal me perguntou como eu estava. Que hipócrita! Se ele não se preocupa no mínimo como estou!”. Tais comentários revelam uma falta de compreensão dos complexos propósitos para os quais a linguagem é usada. Isto também se manifesta na deplorável conduta do sujeito cacete que, quando se lhe pergunta como está, passa logo a descrever seu estado de saúde – usualmente com grande extensão e copiosos detalhes. Contudo, as pessoas, quase sempre, nas festas, não falam para se instruírem mutuamente. E a pergunta comum “Como está você?” é uma saudação amistosa, não um pedido de informações clínicas. (extraído de COPI, Irving M. Introdução à lógica. 2ª ed., São Paulo: Mestre Jou, 1978, p. 47)
Conceitos - não podem ser alterados;
Palavras importantes - podem ser trocadas por sinônimos;
Palavras supérfluas - podem ser excluídas.
Mais de uma pessoa foi ouvida dizendo: “Fulano de tal me perguntou como eu estava. Que hipócrita! Se ele não se preocupa no mínimo como estou!”. Tais comentários revelam uma falta de compreensão dos complexos propósitos para os quais a linguagem é usada. Isto também se manifesta na deplorável conduta do sujeito cacete que, quando se lhe pergunta como está, passa logo a descrever seu estado de saúde – usualmente com grande extensão e copiosos detalhes. Contudo, as pessoas, quase sempre, nas festas, não falam para se instruírem mutuamente. E a pergunta comum “Como está você?” é uma saudação amistosa, não um pedido de informações clínicas. (extraído de COPI, Irving M. Introdução à lógica. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978, p. 47)
Mais de uma pessoa foi ouvida dizendo: “Fulano me perguntou como eu estava. Que hipócrita! Se ele não se preocupa no mínimo como estou!”. Tais comentários revelam uma falta de compreensão dos propósitos para os quais a linguagem é usada. Isto também se manifesta na conduta do sujeito cacete que, quando se lhe pergunta como está, passa logo a descrever seu estado de saúde – com grande extensão e detalhes. Contudo, as pessoas, nas festas, não falam para se instruírem mutuamente. E a pergunta “Como está você?” é uma saudação, não um pedido de informações. (adaptado de COPI, Irving M. Introdução à lógica. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978, p. 47)
Mais de uma pessoa foi ouvida dizendo: “Fulano me perguntou como eu estava. Que falso! Se ele não está nem um pouco preocupado como estou!”. Esses comentários revelam uma falta de compreensão dos objetivos da linguagem. Isto também se manifesta no comportamento do sujeito chato que, quando se lhe pergunta como está, passa logo a descrever seu estado de saúde – com muitos detalhes. Contudo, as pessoas, nas festas, não falam para ensinarem umas às outras. E a pergunta “Como está você?” é um cumprimento, não um pedido de informações. (adaptado de COPI, Irving M. Introdução à lógica. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978, p. 47)
Experimente reescrever ainda mais o texto. Por exemplo, quando aparecem verbos na voz passiva, é possível inverter o sujeito e o predicado e colocar o verbo na voz ativa.
Ouviu-se mais de uma pessoa dizer: “Fulano me perguntou como eu estava. Que falso! Se ele não está nem um pouco preocupado como estou!”. Esses comentários revelam uma falta de compreensão dos objetivos da linguagem. O comportamento do sujeito chato que, quando lhe perguntam como está passa logo a apresentar seu estado de saúde com muitos detalhes, também manifesta isto. Contudo, as pessoas, nas festas, não falam para ensinarem umas às outras. E a pergunta “Como está você?” é um cumprimento, não um pedido de informações. (adaptado de COPI, Irving M. Introdução à lógica. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978, p. 47)
Comece com uma frase em que aparece apenas o sobrenome do autor e, entre parênteses, o ano e a página de onde foi extraída a ideia. Deixe a referência bibliográfica completa para ser colocada no final do seu trabalho.
Ao tratar da linguagem, Copi (1978, p. 47) explica: “Fulano chegou pra mim e disse: ‘Oi! Tudo bem?’. Sujeito falso. Ele não está nem aí comigo!”. Esse é um comentário que mostra que a pessoa não consegue compreender os objetivos da linguagem. Imagine um sujeito chato: quando lhe perguntam “Como você está?”, ele responde, e em detalhes. Mas nas festas as pessoas não conversam para ensinar alguma coisa a alguém. “Como está você?” é apenas um cumprimento.
Você chegou ao final do exercício. Compare o trecho que você copiou com o texto que você reescreveu.
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