Qual é o meu pensamento sobre a deficiência?

A seguir, estão disponíveis cinco situações a respeito da pessoa com deficiência. Em cada uma, selecione as frases que mais têm a ver com a sua forma de pensar frente a essas situações. Ao final, reflita sobre o modelo que você tiver obtido.

Esta é a cor do seu pensamento sobre deficiência.

Ela simboliza que

você mostrou pensar de acordo com o:

Você mostrou pensar de acordo com o

Modelo médico em

Modelo caritativo em

Modelo social em

Quer saber mais sobre cada um deles?.

Modelo caritativo:

O modelo caritativo, que tem suas origens religiosas, pois vê a pessoa com deficiência como vítima que necessita de caridade, sendo a causa da deficiência uma punição de um ser superior. Durante longo período do pensamento ocidental, buscava-se na religião ou no misticismo a razão para um corpo apresentar marcas e diferenças. A deficiência seria um castigo divino, um déficit, e as pessoas com deficiência seriam dignas de pena por serem vítima da própria incapacidade. (LANNA JUNIOR, 2010).

Modelo médico:

No modelo médico a principal característica é a descontextualização da deficiência, enfocando-a como um incidente isolado e sem qualquer relação com reflexões e decisões de interesse público e relevância econômica, política ou social. Este modelo concebe a deficiência como um fenômeno biológico, encarada como patologia, ou seja, baseia-se unicamente em características individuais de ordem clínica, situadas na pessoa, desconsiderando qualquer interferência de fatores externos. A deficiência era entendida como um problema individual, uma 'tragédia pessoal'. Fazia-se, portanto, todo o esforço terapêutico para que melhorassem suas condições, para que se normalizassem, de modo a cumprir as exigências da sociedade. (DINIZ, 2007).

Modelo social:

Atribui-se a Paul Hunt, sociólogo, pessoa com deficiência, a iniciativa que deu origem à Liga dos Lesados Físicos Contra a Segregação. Advindo do movimento social dessas pessoas com deficiência na Inglaterra, essa concepção tem por objetivo fomentar a emancipação das pessoas com deficiência para que percebam criticamente qual o lugar que ocupam na sociedade e sejam incluídas. A experiência da deficiência não seria resultado das lesões da pessoa, mas do ambiente social hostil à diversidade. A deficiência seria uma manifestação da diversidade humana e que demandaria adequação e adaptação inclusivas (DINIZ, 2007). Nesse sentido, este modelo propõe que o ambiente é o responsável pela situação de deficiência da pessoa, sendo que as barreiras arquitetônicas, de comunicação e atitudinais existentes é que impedem a sua plena inclusão social, razão pela qual devem ser removidas. Por isso, o novo modelo social determina que a deficiência não está na pessoa como um problema a ser curado, mas, sim, na sociedade (LOPES, 2009).

Atente-se às características de cada um destes modelos e pense o que fazer para melhorar seus pensamentos e atitudes a respeito da deficiência. Quando se deparar com determinada situação, você pode intervir de maneira mais segura e contribuir para que, de fato, ações e concepções sejam transformadas entre seus pares de trabalho, na família e na sociedade como um todo. Essas “formas de pensar” afetam a organização em que você atua e a sociedade ao seu redor.