Univesp | Design de Cursos

Pesquisas recentes identificam que a maior parte dos professores não se sente segura ou bem formada para realizar a sua docência mediatizada por tecnologias. Não tiveram maior contato com o potencial das tecnologias mais recentes para auxiliá-los em seu planejamento e sua intervenção educacional.

Assuma aqui o papel de designer educacional e siga as etapas para planejar um pequeno curso on-line. No final, você terá nas mãos um documento estruturado que lhe permitirá colocar em prática seu planejamento. E, embora não seja nosso objetivo com este REA, você pode utilizá-lo também para planejar uma sequência didática em um curso presencial.

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Etapa 1: Tema, justificativa e público-alvo

O primeiro passo de qualquer planejamento educacional é a definição do tema que se quer abordar. Assunto não falta; a dificuldade está em escolher um tema que não seja abrangente demais ou tão restrito que não interesse a quase ninguém.

Aliás, a definição de um tema para um curso está no cruzamento de dois eixos: o que faz parte do meu centro de interesses? O que interessa aos outros (ou o que os outros estão buscando por alguma necessidade)? Por isso não adianta nada definir um tema sem pensar também nas pessoas que você quer atingir com esse curso.

Vamos agora preencher nosso primeiro quadro:

As informações que estão nos campos são apenas um exemplo de preenchimento e não serão salvas ou impressas no final do seu trabalho

Integrante:

Tema do curso:

Público alvo:

Justificativa:

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Etapa 2: Carga horária, módulos, objetivos e avaliação

Agora que você já definiu o tema do seu curso e o público-alvo, é preciso detalhar o planejamento.

Comece definindo quanto tempo esse curso vai durar.

Ah! Mas você deseja deixar o curso aberto indefinidamente para que as pessoas possam entrar e sair quando quiserem…

Tudo bem. Só que o conteúdo que você está disponibilizando equivale a quanto tempo de atividade do cursista? Além disso, se você pudesse emitir um certificado de participação em seu curso, qual a carga horária que você iria atestar? Por fim, definir a carga horária vai ajudar a delimitar a quantidade de material que você vai colocar em seu curso.

Outra coisa importante a definir: você vai apresentar tudo de uma vez sobre o tema? Ou vai dividir a apresentação em blocos ou módulos? Esses módulos têm uma sequência que precisa ser seguida para que as pessoas entendam ou elas podem começar por qualquer módulo?

Perceba que você vai precisar definir a carga horária que cada módulo vai ter. Você pode dividir a carga horária total igualmente em cada módulo ou ter módulos com duração maior que outros; e isso não é problema algum.

Uma outra coisa a definir, nesta etapa, são os objetivos de aprendizagem: o que você quer que a pessoa consiga aprender ao final de cada módulo? O que você quer que a pessoa consiga aprender ao final do curso?

Por último, você precisa indicar como irá avaliar se as pessoas alcançaram ou não os objetivos (gerais e específicos) que você propôs para o curso.

Vamos agora preencher nosso segundo quadro:

Objetivos gerais

Carga horária total

Sequência

Carga Horária

avaliação

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Etapa 3: Atividades e materiais

Chegamos à última etapa de nosso trabalho. Depois disso, você pode encarar algum dos muitos ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) e implementar o curso que está planejando.

Nesta etapa, você vai detalhar o que as pessoas vão encontrar em cada bloco de seu curso e as diferentes atividades e formas de interação com o conteúdo e com as outras pessoas. A esse detalhamento chamamos de roteiro.

Do ponto de vista de um curso EaD, as atividades podem ser síncronas ou assíncronas. Atividades síncronas são aquelas em que as pessoas envolvidas estão todas no ambiente ao mesmo tempo realizando a mesma atividade, como um chat ou uma live. A maior parte das atividades costuma ser assíncrona, sendo realizadas no momento em que a pessoa considerar mais conveniente.

Quanto aos materiais que você pode disponibilizar, há vídeos e textos, entre outros, que podem estar dentro da plataforma ou serem externos, acessados por meio de links. Esses materiais podem ser básicos, isto é, de consulta obrigatória, ou podem ser disponibilizados para servir de apoio ou complemento ao que está sendo apresentado.

Os materiais de apoio ou complementares podem se enquadrar em duas situações mais comuns:

servirem para revisar conhecimentos que as pessoas deveriam ter e são úteis para entender o que está sendo apresentado (normalmente aparecem no início) ou
servirem para as pessoas se aprofundarem no tema estudado (normalmente aparecem no final)

Todo roteiro costuma ter elementos comuns, que servem para que o usuário se sinta em casa no ambiente virtual de aprendizagem. Pense, então, em incluir um texto de abertura e de encerramento em cada módulo. Analise se é o caso de ter ou não no módulo um fórum de debates ou uma atividade avaliativa.

Algo bem interessante para incluir em seu roteiro é uma situação-problema, a fim de provocar o interesse de seu público-alvo no aprendizado que está sendo proposto no módulo.

Vamos agora preencher nosso último quadro:

Módulo

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Etapa 4: Projeto de curso e roteiros

Você chegou ao fim de seu trabalho.

Confira agora seu projeto de curso e os roteiros dos módulos que você estruturou. Se estiver tudo bem, é só imprimir ou salvar. Caso queira modificar alguma coisa, é só retornar até a etapa correspondente e editar o que for necessário.

Ah! E se você ainda não baixou o nosso exemplo preenchido, sugerimos que o faça antes de ir embora. Ali estão indicados muitos bons materiais de consulta sobre como desenvolver o trabalho de designer educacional.

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