A Classe Hospitalar é uma iniciativa essencial para garantir o direito à educação de crianças, adolescentes e adultos em tratamento de saúde. Pensando nisso, este recurso foi desenvolvido para apoiar educadores e profissionais da área na construção de um ambiente de aprendizagem acolhedor, garantindo que os estudantes hospitalizados mantenham sua trajetória escolar. Neste material, você encontrará informações e saberes fundamentais para tornar a educação acessível e inclusiva para todos, independentemente das circunstâncias. Vamos juntos transformar desafios em oportunidades de aprendizado!

CAPÍTULO 1

A lição que veio com o vento

Acompanhe o vídeo da narrativa com legendas a seguir.

A Classe Hospitalar é essencial para garantir o direito à educação de pessoas em tratamento de saúde. Pensando nisso, acompanhe a história de Júlia e Cristina, aprendendo junto sobre informações e saberes fundamentais para tornar a educação acessível e inclusiva para todos, independentemente das circunstâncias.

Vamos juntos transformar desafios em oportunidades de aprendizado!

CAPÍTULO 2

Entre a Escola e o Hospital

Acompanhe o vídeo da narrativa com legendas a seguir.

O QUE É CLASSE HOSPITALAR?

CONCEITO

“Denomina-se classe hospitalar o atendimento pedagógico-educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação, como tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital-dia e hospital-semana ou em serviços de atenção integral à saúde mental”.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC; SEESP, 2002

CAPÍTULO 3

Raízes da Educação no Hospital

Acompanhe o vídeo da narrativa com legendas a seguir.

HISTÓRIA DA CLASSE HOSPITALAR NO BRASIL E NO MUNDO

Embarque em uma jornada profunda e inspiradora pela história. Navegue por esta linha do tempo interativa e acessível. Role a tela na vertical para conhecer os principais acontecimentos de cada período. Bons estudos!

1600

No Brasil, quando ainda era colônia de Portugal, o ensino em hospitais era oferecido apenas para pessoas com deficiência física, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (JANNUZZI, 2004).

1929

Segundo Rosenberg-Reiner (2003, p. 110), Marie-Louise Imbert (1882 - 1961), filósofa e educadora, dedicou-se à melhoraria da educação para crianças hospitalizadas. Fundou, em Paris, a associação L’École à l’Hôpital, iniciativa inovadora que oferecia ensino gratuito e personalizado a jovens em tratamento de saúde, possibilitando a continuidade dos estudos durante o período de internação. (Mais informações: Association L'École à l'Hôpital. Notre histoire).

1935

Segundo Vasconcelos (2006), na França, o político, urbanista e administrador Henri Sellier (1883 - 1943) inaugurou, nos arredores de Paris, a primeira escola voltada ao atendimento de crianças inadaptadas, iniciativa que deu origem ao conceito de classe hospitalar. Essa modalidade, inicialmente, buscava suprir as dificuldades escolares das crianças acometidas por tuberculose, doença contagiosa e de alta letalidade que assolava a época. O modelo foi adotado em toda a França, na Alemanha, na Europa e nos Estados Unidos, com o propósito de garantir a continuidade dos estudos a crianças em tratamento de saúde (Mais informações: Musée D’Histoire Urbaine et Sociale de Suresnes).

1939 - 1945

Em 1939, na cidade de Suresnes, na França, foi criado o Centre National d’Études et de Formation pour l’Enfance Inadaptée (CNEFEI – Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância Inadaptada), com o objetivo de formar professores para atuarem em institutos especiais e em hospitais. Na mesma época, foi instituído o cargo de professor Hospitalar no âmbito do Ministério da Educação. (ESTEVES, 2013). (Fonte: ESTEVES, Cláudia R. Pedagogia Hospitalar: um breve histórico, 2013).

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), um grande número de crianças e adolescentes ficaram feridos e mutilados, o que os impedia de frequentar a escola convencional. Essa realidade impulsionou a criação de escolas em ambientes hospitalares, com o objetivo de garantir a continuidade dos estudos durante o período de internação. A situação mobilizou equipes médicas em defensa da presença da escola no hospital, contribuindo para o reconhecimento dessa prática como uma modalidade de ensino. Religiosos também desempenharam um papel fundamental na consolidação desse modelo educacional.

Na década de 1940, foi fundada a associação Animation, Loisirs à L Hôpital (Animação, Lazer no Hospital), voltada ao bem-estar de crianças hospitalizadas por meio de atividades recreativas. (OLIVEIRA, 2015). (Fonte: OLIVEIRA, Tyara Carvalho de. História da classe/escola hospitalar: no Brasil e no mundo. IV Colóquio Internacional Educação, Cidadania e Exclusão: Didática e Avaliação, 2015).

1950

No Brasil, a primeira classe hospitalar foi implantada no Hospital Municipal Jesus, no Rio de Janeiro, por meio da portaria nº 634. Registros documentais indicam que o atendimento passou a ser ofertado para pacientes com diferentes patologias, não se restringindo apenas a pessoas com deficiência física. Esse marco na história do ensino hospitalar ocorreu por inciativa da professora Lecy Rittmeyer, então estudante de Assistência Social, que idealizou a proposta da primeira classe hospitalar do país, sua intenção era viabilizar essa modalidade de ensino não somente para um público específico, mas sim, para qualquer público que estivesse precisando deste atendimento (LAUREANO; LUCON, s.d.). (Fonte: LAUREANO, Franciele Aparecida da Silva; LUCON, Cristina Bressaglia. Como surgiu a classe hospitalar no Brasil: as vivências, metas e desafios de um pedagogo. Consciesi – Revista Científica do Centro Universitário de Itapira).

1958

No Brasil, no Hospital Municipal Jesus, no Rio de Janeiro, o êxito do trabalho desenvolvido na classe hospitalar foi tão satisfatório que houve a necessidade de ampliar a equipe pedagógica, com a contratação da professora Esther Lemos Zaborousky.

1960

No Brasil, no Hospital Municipal Jesus, no Rio de Janeiro, a classe hospitalar passou a contar com três professoras: Lecy Rittmeyer, Esther Lemos Zaborousky e Marly Fróes Peixoto. Diante dos resultados positivos alcançados, foi implantada uma segunda classe hospitalar no município, desta vez no Hospital Barata Ribeiro.

1982

Segundo Gonzáles (2007), na Espanha, a Lei nº 13/1982 de 7 de abril, estabeleceu as bases do que hoje se configura como as classes hospitalares. No seu artigo 29, a legislação dispõe: “Todos os hospitais, tanto infantis quanto de reabilitação, e também aqueles que tiveram serviços pediátricos permanentes, da administração do Estado, dos órgãos Autônomos dela dependentes, da segurança social, das comunidades autônomas e das corporações locais, assim como os hospitais particulares que regularmente ocupem, no mínimo, a metade de suas camas com doentes cuja instancia e atendimento médico dependam de recursos públicos, terão que contar com uma seção pedagógica para prevenir e evitar a marginalização do processo educacional dos alunos em idade escolar internados nesses hospitais” (GONZÁLES, 2007, p. 345). Mais informações: OLIVEIRA, Tyara Carvalho de. História da classe/escola hospitalar: no Brasil e no mundo. IV Colóquio Internacional Educação, Cidadania e Exclusão: Didática e Avaliação, 2015.

1985

Segundo Gonzáles (2007), na Espanha, tivemos o Decreto nº 334/1985, de 6 de março, que tratou do ordenamento e planejamento da educação especial, em sua disposição adicional: “As administrações educacionais poderão entrar em acordo com as instituições de saúde públicas, tanto infantis como de reabilitação, e também com aqueles que tenham serviços pediátricos permanentes, para o estabelecimento das dotações pedagógicas necessárias para prevenir e evitar a marginalização do processo educacional das crianças em idade escolar que estão internadas nelas”. (GONZÁLES, 2007, p.345). Mais informações: OLIVEIRA, Tyara Carvalho de. História da classe/escola hospitalar: no Brasil e no mundo. IV Colóquio Internacional Educação, Cidadania e Exclusão: Didática e Avaliação, 2015.

1986

Foi elaborada a Carta Europeia da Criança Hospitalizada, posteriormente aprovada pelo Parlamento Europeu (OLIVEIRA, 2015). (Fonte: OLIVEIRA, Tyara Carvalho de. História da classe/escola hospitalar: no Brasil e no mundo. IV Colóquio Internacional Educação, Cidadania e Exclusão: Didática e Avaliação, 2015).

1987

Segundo Camaru e Goldani (2004), a Declaração dos Direitos da Criança Hospitalizada também trata do processo de ensino-aprendizagem da criança doente, hospitalizada ou convalescente, enfatizando, entre outros aspectos, o direito de continuar a sua vida escolar durante a permanência no hospital e de se beneficiar do ensino oferecido por professores e do material didático disponibilizado pelas autoridades escolares (OLIVEIRA, 2015). Mais informações: OLIVEIRA, Tyara Carvalho de. História da classe/escola hospitalar: no Brasil e no mundo. IV Colóquio Internacional Educação, Cidadania e Exclusão: Didática e Avaliação, 2015.

1988

No Brasil, apesar dos avanços qualitativos no ensino hospitalar, as classes hospitalares ainda não estavam formalmente regularizadas junto às secretarias de educação, o que motivou os diretores das instituições hospitalares a buscar os meios legais para sua regularização, em articulação com o antigo Estado da Guanabara (atualmente, Estado do Rio de Janeiro). Esse processo levou alguns anos até que a prática fosse oficialmente reconhecida como modalidade de ensino nas dependências hospitalares. A regularização também se amparou nos direitos sociais previstos na Constituição Federal de 1988, como saúde, trabalho, moradia, assistência aos desamparados e, principalmente, o direito à educação para todas as pessoas - incluindo alunos com deficiência, transtornos do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação ou em situação de hospitalização - com vistas ao seu plano desenvolvimento e ao exercício da cidadania.

1990

Ainda no Brasil, os direitos assegurados pela Constituição de 1988 foram reafirmados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante à continuidade da vida escolar de crianças e adolescentes em qualquer situação, o que exige das escolas uma reorganização do currículo, da metodologia, da didática e das formas de avaliação, promovendo a inclusão de todos os estudantes, inclusive aqueles em tratamento de saúde.

1994

No Brasil, o Ministério da Educação e do Desporto (atual MEC) passou a reconhecer oficialmente a classe hospitalar como parte integrante da Política de Educação Especial.

1995

Também no Brasil, a legislação reconheceu, por meio da Resolução n°41, no item 9, do Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, o direto de “desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar” (ESTEVES, 2013). (Fonte: ESTEVES, Cláudia R. Pedagogia Hospitalar: um breve histórico, 2013).

2000

Em Portugal, a Carta da Criança Hospitalizada - inspirada nos princípios da Carta Europeia da Criança Hospitalizada, aprovada pelo Parlamento Europeu em 1986 - expressa preocupações com a humanização do ambiente hospitalar, o bem-estar da criança hospitalizada e os aspectos educativos. O princípio 7 da Carta de Portugal propõe que “o hospital deve oferecer às crianças um ambiente que corresponda às suas necessidades físicas, afetivas e educativas, quer no aspecto do equipamento, quer no de pessoal e da segurança” (MOTA, 2000.p.60). (Fonte: OLIVEIRA, Tyara Carvalho de. História da classe/escola hospitalar: no Brasil e no mundo. IV Colóquio Internacional Educação, Cidadania e Exclusão: Didática e Avaliação, 2015).

2001 - 2002

Também no Brasil, o MEC publicou documentos normativos sobre o tema, como as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica e Classe Hospitalar e Atendimento Pedagógico.

2018

No Brasil, a Lei nº 13.716, visou assegurar o atendimento a estudantes da educação básica hospitalizados por tempo prolongado para tratamento de saúde. Esse dispositivo legal foi incorporado à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), assegurando e priorizando o ensino em ambiente hospitalar e a formação adequada de docentes que atuam neste contexto.

CAPÍTULO 4

O caminho para ensinar onde a Escola encontra o cuidado

Acompanhe o vídeo da narrativa com legendas a seguir.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA LECIONAR NA CLASSE HOSPITALAR

Vamos entender um pouco mais sobre a formação de professores para lecionar na Classe Hospitalar? Para acessar as informações a seguir, selecione no menu horizontal o título de cada item e leia o conteúdo exibido abaixo.

A classe hospitalar está relacionada à interdisciplinaridade, uma vez que seu ambiente é distinto do escolar convencional. Dessa forma, possui rotina e regras próprias, que se divergem da escola regular, especialmente por estar inserida em um espaço marcado por adversidades: o hospital.

Essa modalidade de ensino tem como um dos principais objetivos garantir o acesso ao ensino formal a estudantes em tratamento de saúde, de modo que possam vivenciar a inclusão social e ter assegurado o direito à educação, mesmo durante o período de hospitalização.

De acordo com o último levantamento realizado por Fonseca (2020), no Brasil, havia 160 classes hospitalares. Leia o detalhamento na tabela a seguir.

Regiões

Hospitais com escolas

Norte

11

Nordeste

30

Centro-oeste

26

Sul

29

Sudeste

64

Total de escolas em hospitais por região

160

Para navegar adequadamente e acessar as informações a seguir, selecione o título de cada item e o texto aparecerá.

As escolas em hospitais resultam de convênios firmados entre as Secretarias da Saúde com as Secretarias da Educação, sejam estas estaduais ou municipais. Também é possível que funcionem em hospitais universitários nos quais os convênios são estabelecidos com as universidades públicas.

No que se refere à formação de professores hospitalares, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), em documento referente às Políticas de Educação Especial (BRASIL, 2001), aponta que esse profissional deve ter formação específica em Educação Especial.

Em contrapartida, outro documento, datado no ano de 2002 (BRASIL, 2002), redefiniu esse entendimento, indicando que o professor não precisaria, obrigatoriamente, possuir formação específica em Educação Especial, mas sim “[...] ter formação pedagógica preferencialmente em Educação Especial ou em cursos de Pedagogia ou licenciaturas” (BRASIL, 2002, p. 22).

Embora a recomendação do MEC (BRASIL, 2001) seja que os professores tenham formação específica em Educação Especial, muitos docentes atuam nas classes hospitalares sem formação específica em Educação Especial, possuindo apenas formação em Pedagogia ou em outras licenciaturas.

A formação de professores para atuar nesse espaço de ensino torna-se uma questão relevante, visto que, de modo geral, a Pedagogia Hospitalar ainda não está plenamente incorporada como disciplina específica na grade do ensino superior, em particular nos cursos de Pedagogia.

A formação de professores tem sido alvo de discussões e um desafio para os cursos de Pedagogia, principalmente para quem vai lecionar além da escola regular, inclusive no ambiente hospitalar. Essa realidade evidencia os desafios de atuação docente neste contexto específico.

As escolas em hospitais resultam de convênios firmados entre as Secretarias da Saúde com as Secretarias da Educação, sejam estas estaduais ou municipais. Também é possível que funcionem em hospitais universitários nos quais os convênios são estabelecidos com as universidades públicas.

No que se refere à formação de professores hospitalares, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), em documento referente às Políticas de Educação Especial (BRASIL, 2001), aponta que esse profissional deve ter formação específica em Educação Especial.

Em contrapartida, outro documento, datado no ano de 2002 (BRASIL, 2002), redefiniu esse entendimento, indicando que o professor não precisaria, obrigatoriamente, possuir formação específica em Educação Especial, mas sim “[...] ter formação pedagógica preferencialmente em Educação Especial ou em cursos de Pedagogia ou licenciaturas” (BRASIL, 2002, p. 22).

Embora a recomendação do MEC (BRASIL, 2001) seja que os professores tenham formação específica em Educação Especial, muitos docentes atuam nas classes hospitalares sem formação específica em Educação Especial, possuindo apenas formação em Pedagogia ou em outras licenciaturas.

A formação de professores para atuar nesse espaço de ensino torna-se uma questão relevante, visto que, de modo geral, a Pedagogia Hospitalar ainda não está plenamente incorporada como disciplina específica na grade do ensino superior, em particular nos cursos de Pedagogia.

A formação de professores tem sido alvo de discussões e um desafio para os cursos de Pedagogia, principalmente para quem vai lecionar além da escola regular, inclusive no ambiente hospitalar. Essa realidade evidencia os desafios de atuação docente neste contexto específico.

CAPÍTULO 5

Além da Sala de Aula

Acompanhe o vídeo da narrativa com legendas a seguir.

DESAFIOS DOS DOCENTES

Para ter acesso às informações a seguir, selecione as setas na lateral horizontal do quadro abaixo para avançar ou voltar.

Para ter acesso às informações a seguir, selecione os botões na lateral inferior do quadro abaixo para avançar ou voltar.

Equipe multidisciplinar

O pedagogo que leciona em hospitais integra a equipe multidisciplinar composta por médicos, assistentes sociais, psicólogos, intérpretes de Libras, entre outros profissionais. Essa equipe tem como objetivo comum zelar pelo bem-estar do aluno-paciente.

Plano Educacional Individualizado (PEI)

Em ambiente hospitalar, a rotina não é sistematizada como no ensino formal. Por isso, o professor precisa ser mais dinâmico e atuar de forma flexível, desenvolvendo estratégias individualizadas para atender às necessidades de cada aluno-paciente.

Estudo do quadro clínico do aluno

Para tanto, é fundamental que o professor realize o estudo do quadro clínico do aluno-paciente, estabeleça diálogo com a família e mantenha contato constante com a equipe multidisciplinar. Dessa forma, será possível desenvolver um processo de ensino-aprendizagem significativo e sensível à realidade desses alunos.

Planejamento das aulas

Embora atue de maneira mais aberta e dinâmica, o pedagogo hospitalar assume as mesmas responsabilidades de um docente da rede regular de ensino. Assim, ele também participa de reuniões pedagógicas e momentos destinados ao planejamento das aulas.

Projeto Político Pedagógico (PPP)

Algumas escolas em hospitais contam com seu próprio Projeto Político Pedagógico (PPP). Em outros casos, o professor segue o PPP e o currículo da escola na qual o aluno está matriculado no ensino regular. Por esse motivo, é essencial que esse profissional esteja aberto e disposto à aprendizagem e em constante atualização.

Conheça agora os principais desafios enfrentados por professores em classes hospitalares. Selecione o número de cada item à esquerda e leia as informações correspondestes à direita.

Promover o desenvolvimento integral do aluno-paciente.
Acompanhar pedagogicamente as atividades escolares.
Preparar tarefas de acordo com o nível intelectual e quadro clínico do aluno, de modo que contribuam para o enfrentamento da ansiedade e a aceitação da condição de saúde. Essas atividades também auxiliam no aspecto emocional e na adesão aos tratamentos médicos, que muitas vezes são dolorosos.
Preocupar-se com a humanização do atendimento, considerando as circunstâncias adversas enfrentadas pelo aluno-paciente e seus familiares.
Saber lidar com a desvalorização da modalidade de ensino hospitalar, que ainda é pouco conhecida.
Enfrentar o sofrimento e, em alguns casos, a morte do aluno-paciente. Essas situações são desafiadoras, uma vez que a formação do pedagogo não costuma prepará-lo para lidar com esses temas, diferentemente dos profissionais da área da saúde. Quando ocorrem óbitos, os docentes contam com o apoio da equipe multidisciplinar.

CAPÍTULO 6

Saberes Fundamentais que moldam o Ensino

Acompanhe o vídeo da narrativa com legendas a seguir.

12 SABERES FUNDAMENTAIS

Vamos aprender mais? Lucon (2022) relata que há doze saberes fundamentais que devem ser valorizados por quem atua como docente em ambiente hospitalar. Conheça, a seguir, cada um deles.
Para navegar adequadamente e acessar as informações a seguir, selecione o título de cada saber listado e o texto aparecerá abaixo.

Desenvolvidos pelos docentes por meio de uma escuta ativa que vai além das palavras. Trata-se de compreender o desejo, o olhar, a dor e acolher as inquietações do aluno hospitalizado. Esse saber se traduz na pedagogia da esperança e do resgate da saúde desse aluno.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de uma criança preta doente no hospital, está segurando um ursinho de pelúcia, internada para cuidados de saúde com tratamento com soro intravenoso.

Lecionar no hospital implica o desafio diário de lidar com a doença e a morte. Uma das maiores dificuldades enfrentadas por professores nesse contexto é manter o equilíbrio emocional e aceitar a finitude.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de uma mão adulta segurando a mão com acesso venoso de uma criança que está doente no hospital.

A instituição hospitalar precisa ser observada e conhecida pelos docentes “[...] a doença precisa ser compreendida, não numa perspectiva da medicina, mas como elemento que subsidie sua prática” (RABELO, 2014, p. 147). É necessário saber consultar prontuários, entender nomenclaturas, identificar horários de medicamentos e exames, bem como saber agir em situações emergenciais e a quem recorrer.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de um médico preto e uma professora branca conversando, para entender o exame de raio-X de um aluno internado no hospital.

O diálogo fortalece a prática docente, permitindo compreender as patologias dos alunos e identificar seus limites e possibilidades. Essa parceria facilita ações como o pedido para aplicação de medicação no braço de menor uso, viabilizando a realização de atividades escolares. Outros profissionais do hospital, como os das áreas de portaria, manutenção, cozinha, reprografia e informática, também colaboram com o trabalho pedagógico.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de um homem branco, loiro e com barba, que é pediatra, usando um jaleco branco, sentado em uma cadeira, revisando anotações em uma prancheta e discutindo preocupações médicas, com a uma mulher branca com cabelo médio e cacheado e um menino loiro, ambos estão sentados no sofá em uma sala durante uma consulta médica.

O atendimento pedagógico hospitalar conta com o apoio de acompanhantes (como mães, pais, tios e avós) e voluntários (como contadores de histórias, integrantes de projetos de humanização como os Doutores da Alegria e músicos). Todos colaboram para a qualidade de vida e bem-estar dos alunos.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de um palhaço branco engraçado, brincando com uma menina preta pequena deitada na cama do hospital, entretendo-a e fazendo-a rir, com uma jovem médica preta amigável sentada por perto.

A sala hospitalar reúne alunos de diferentes idades, níveis de escolarização, contextos sociais e condições de saúde. É comum a presença de estudantes que nunca frequentaram a escola ou que apresentam defasagem significativa. O analfabetismo absoluto ou funcional também pode estar presente.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de uma sala multisseriada, com uma professora em pé explicando no quadro negro, com duas alunas assistindo, sendo que uma está sentada em uma cadeira de rodas. Todas usam máscaras. Sobre o vídeo, aparecem emojis de carinhas doentes e usando máscaras passando.

O currículo precisa ser flexível e adaptável. Para alunos de longa permanência, pode-se adotar um planejamento mais sistemático. Para os que permanecem por 15 ou 20 dias, outro tipo de organização é necessário. Já aqueles com estadia de apenas alguns dias exigem abordagens ainda mais específicas. O tempo de internação determina a forma e o conteúdo das atividades propostas.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de um adolescente branco careca, que está usando um notebook para estudar sentado na cama do hospital.

A alta rotatividade e a diversidade de perfis exigem planejamento flexível, que considere o tempo de internação, o estado físico e emocional do aluno e suas necessidades educacionais. Por isso, mudanças de conteúdo e de duração das aulas são comuns.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de um menino amarelo sentado em uma cadeira de rodas, segurando um quadro de encaixe com números em alto relevo, sendo ajudado e ensinado por uma professora amarela ao lado.

Legislações específicas para o ensino hospitalar é essencial para legitimar a prática e compreendê-la como parte integrante da política educacional, e não como mero entretenimento.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de 4 pessoas conversando ao redor de uma mesa, na qual podemos observar um martelo de juiz e uma balança de justiça, simbolizando as legislações.

O registro diário das atividades é um instrumento de avaliação e reflexão sobre a prática docente, permitindo ajustes no planejamento e garantindo maior qualidade no processo de ensino e aprendizagem.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de uma professora amarela fazendo anotações em um caderno de registro escolar.

Os docentes relatam a importância da participação em eventos nos campos da educação e da saúde como forma de promover mudanças em sua atuação profissional. Destacam, ainda, a relevância da criação de grupos de estudo nos hospitais onde lecionam, bem como de grupos on-line para a socialização de suas práticas, “[...] de modo que novas teorias sejam elaboradas a partir da prática vivenciada, por esses professores” (SOUSA, BEHRENS, 2019, p. 151), contribuindo, assim, para a formação contínua dos profissionais dessa área.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de uma professora preta estudando, sentada em frente ao notebook, fazendo anotações em um caderno, lendo um livro e utilizando marca texto.

Está relacionado à dimensão pessoal dos professores, à sua motivação interna para buscar mudanças que promovam o desenvolvimento em âmbito pessoal e profissional. Ser professor hospitalar é ser um profissional comprometido com sua formação, sempre em busca de novas soluções e possiblidades por meio do autoconhecimento.

Vídeo curto decorativo animado, sem som e repetitivo, de uma professora preta, que usa óculos e tem longas tranças, que está em uma sala de aula para crianças, sentada e escrevendo em um notebook. Ela olha para a câmera e sorri.

Assista agora ao vídeo a seguir para se aprofundar mais no tema!

Agora que você já explorou os 12 saberes fundamentais da Classe Hospitalar, que tal testar seus conhecimentos em um Game Quiz? Vamos lá?

GAME QUIZ DOS 12 SABERES
FUNDAMENTAIS DA CLASSE HOSPITALAR

Bem-vindo(a) ao Game Quiz que testará seus conhecimentos sobre os 12 saberes fundamentais da classe hospitalar! Prepare-se para embarcar em uma jornada de aprendizado, onde cada pergunta revelará um novo aspecto essencial para a educação em ambientes hospitalares. Que comecem os jogos!

Leia cada pergunta e selecione a alternativa que você acredita ser a mais adequada. Após a sua escolha, clique no botão "Verificar", pois aparecerá na tela se você errou ou acertou a alternativa, além da justificativa da resposta correta. Para responder a próxima pergunta, clique no botão "Avançar".

Observação: o gabarito correto completo também aparecerá ao final, depois que responder todas as perguntas.

Questão 1 de 12

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1. Saber da Escuta Pedagógica: primordial para “compreender os sentimentos, desejos e inquietações do aluno”, pois este saber destaca que a escuta pedagógica envolve uma compreensão profunda do aluno, indo além das palavras para acolher seus sentimentos e necessidades.

2. Saber do equilíbrio emocional: inevitável para “manter uma abordagem mais humanizada e empática, mesmo diante da doença e aceitar a finitude”, pois este saber destaca que ensinar no hospital exige lidar constantemente com a realidade da doença e da morte, sendo essencial para o professor manter seu equilíbrio emocional.

3. Saber da instituição hospitalar: essencial “para subsidiar sua prática pedagógica, considerando o contexto hospitalar e suas particularidades”, pois este saber enfatiza que a doença deve ser compreendida não na perspectiva da medicina, mas como um elemento que apoie a prática pedagógica, além da necessidade de conhecer prontuários, nomenclaturas e protocolos hospitalares.

4. Saber do diálogo com a equipe hospitalar: indispensável para “facilitar a compreensão das patologias dos alunos e seus limites, melhorando a prática pedagógica”, pois o texto destaca que o diálogo com a equipe hospitalar fortalece a prática docente, permitindo compreender as condições dos alunos e viabilizar ações para melhor integração escolar.

5. Saber da parceria com acompanhantes e voluntários: imprescindível para “melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos alunos hospitalizados”, pois este saber destaca que o apoio de acompanhantes e voluntários contribui diretamente para o bem-estar dos alunos, proporcionando um ambiente mais acolhedor e humanizado.

6. Saber da sala multisseriada: valioso para “adaptar estratégias pedagógicas para atender a diversidade dos estudantes”, pois este saber destaca que a sala hospitalar reúne estudantes de diversas idades, níveis de escolarização e condições de saúde, exigindo adaptação por parte dos docentes.

7. Saber do currículo: crucial “para ajustar o planejamento conforme o tempo de permanência do aluno no hospital, garantindo um ensino adequado”, pois este saber destaca que a flexibilidade do currículo é essencial para atender alunos com diferentes tempos de internação, garantindo que cada um receba um ensino adequado.

8. Saber do planejamento: crucial “para ajustar o planejamento conforme o tempo de permanência do aluno no hospital, garantindo um ensino adequado”, pois este saber destaca que a flexibilidade do currículo é essencial para atender alunos com diferentes tempos de internação, garantindo que cada um receba um ensino adequado.

9. Saber da regulamentação da escolarização hospitalar: importante “para garantir que a escolarização hospitalar seja reconhecida como parte da política educacional”, pois este saber destaca que legislações específicas são fundamentais para legitimar a escolarização hospitalar como parte integrante de políticas públicas educacionais.

10. Saber do registro: decisivo para “avaliar e refletir sobre a prática docente, permitindo ajustes no planejamento”, pois este saber destaca que o registro diário das atividades é uma ferramenta essencial para avaliação e reflexão, contribuindo para melhorias no planejamento e na qualidade do ensino.

11. Saber da formação continuada: vital “para permitir a troca de experiências e o desenvolvimento de novas teorias a partir da prática vivenciada”, pois este saber enfatiza que a participação em eventos e grupos de estudo é fundamental para a socialização das práticas e a elaboração de novas teorias, contribuindo para a evolução profissional dos docentes.

12. Saber da autoformação: relevante “para fortalecer sua motivação interna e buscar soluções inovadoras para seu desenvolvimento”, pois este saber destaca que ser professor hospitalar exige comprometimento com a formação contínua, por meio da busca de novas soluções e possibilidades através do autoconhecimento.

CAPÍTULO 7

Um novo olhar sobre o Aprendizado

Acompanhe o vídeo da narrativa com legendas a seguir.

CONSIDERAÇÕES

Para navegar adequadamente e acessar as informações a seguir, selecione o título de cada item e o texto aparecerá abaixo.

Conhecer os desafios e os saberes fundamentais é essencial para as práticas dos professores hospitalares, pois suas ações precisam seguir as regras do hospital. Essas classes, geralmente, funcionam em período vespertino, para não interferir nas rotinas matutinas, que são mais intensas. Contudo, em algumas instituições hospitalares, o funcionamento pode ocorrer tanto no período matutino quanto no vespertino.

A escola no hospital é um local aberto e dinâmico, e o professor leciona para uma sala multisseriada, com alunos de diferentes idades, séries e níveis socioeconômicos. Frente a essa realidade, algumas recomendações são pertinentes, como a adoção de um currículo flexível e multicultural, além de uma avaliação que privilegie aspectos qualitativos em detrimento dos quantitativos.

O hospital não é um local comum de trabalho para um professor, o que exige tanto do profissional da educação quanto da instituição um período de adaptação e reconhecimento, a fim de que sejam estabelecidas possíveis trocas, visto que esse novo espaço de atuação difere do ambiente escolar tradicional.

Compreender a dinâmica e como funcionam as escolas em hospitais e suas contribuições, contempla a ampliação de novos horizontes, não só para quem usufrui deste atendimento, mas também para todas as pessoas interessadas em conhecer esse novo espaço onde o ensino ocorre. Dessa forma, é possível analisar as diversas maneiras pelas quais as classes hospitalares contribuem para o desenvolvimento de crianças e adolescentes hospitalizados.

Compreende-se que o trabalho do professor vai além dos muros da escola convencional, estendendo-se, de maneira significativa, ao contexto hospitalar.

O trabalho do professor em contexto hospitalar busca não apenas acolher, mas estabelecer relações de escuta, apoio e incentivo com o intuito de amenizar a dor e o sofrimento vivenciados pelo aluno-paciente em função de procedimentos muitas vezes invasivos e dolorosos. Além disso, busca-se promover vínculos de confiança e consideração entre todos os envolvidos nesse cenário.

Acesse os vídeos a seguir para entender mais sobre Classe Hospitalar.

CLASSES HOSPITALARES

(Multicultura)

CONHEÇA AS CLASSES HOSPITALARES DE SÃO PAULO

(Secretaria da Educação do Estado de São Paulo)

CAPÍTULO 8

O Recomeço

Acompanhe o vídeo da narrativa com legendas a seguir.

Acesse os textos da autora para se aprofundar mais no tema.

TEXTOS DE APOIO

LUCON, Cristina Bressaglia. Classe hospitalar: respeito à vida e cidadania de crianças e adolescentes hospitalizados. Salvador: Universidade Católica do Salvador, 2009. Disponível em: https://ri.ucsal.br/server/api/core/bitstreams/b1fa9411-7384-4dcb-9c9f-eac70abb5990/content

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